“O Cara do Sistema” e as Suas Atribuições

O cara do sistema

E aí, precisamos do “CIO” ou o “Cara do Sistema” na nossa Indústria?

Quando falamos de CEO, CFO, CIO e outras siglas corporativas, nos referimos aos principais altos cargos de uma organização. Cabe esclarecer que há uma grande diferença entre CEO e CIO embora as siglas sejam parecidas.

O CIO (Chief Information Officer) e sua importância sistêmica

O CIO (Chief Information Officer) – que é o objeto deste artigo, é o Diretor de Informação ou o Chefe da Tecnologia da Informação. É o especialista focado na solução tecnológica, responsável pela área de Tecnologia da Informação e de todas as informações das operações do negócio.

Este artigo trata a importância do CIO em uma organização dando um enfoque direto, para muitos negócios menores, chamando-o de: “O Cara do Sistema”. É isso mesmo! Respeitando a relevância do cargo, o que nós, no papel de uma fornecedora de ERP percebemos é o quanto faz falta este profissional em muitas indústrias, na real, independentemente do porte delas. Ele pode ser o CIO, contudo pode ser um agente interno, mas que tenha dentre suas responsabilidades uma “tremendamente importante” que é a de cuidar do sistema (do ERP e outras aplicações integradas) da empresa.  Este cuidado está alinhado a adaptação dos processos da companhia para as inovações que o software trás, bem como novas ESTRATÉGIAS, PROCESSOS e CULTURA.

Por que escrevemos esse artigo?

Simples, temos em todas as indústrias pelo menos um software que dê suporte à suas operações. Nem que seja apenas para emissão de notas fiscais, o que é raro, na prática, mesmo as pequenas, utilizam sistemas para muito mais que a emissão de documentos fiscais e aí o enfoque que quero dar: Hoje o empresário contrata o software, mas geralmente se isenta de todo o processo que ocorre depois. Quase sempre a empresa não elege um responsável “forte” por dar sustentação ao todo: a implantação, manutenção e cuidado das informações e uso no pós-implantação.

Experimentamos situações que evidenciam a importância de se ter tal agente interno. Já vimos que existe o profissional de TI, e que até possui auxiliares no setor para lhe apoiar, estão todos preocupados com a manutenção dos computadores, dos “Windows”, da internet, da segurança da rede e o backup. Mas e o sistema, o ERP? O que os usuários estão fazendo e como o estão usando ele? Quem está olhando pelos conteúdos imputados pelos Usuários? O que estão pedindo ao fornecedor do sistema é pertinente, útil e necessário? As solicitações estão alinhadas a processos e regras estabelecidas para sua indústria?

Tais questionamentos refletem diretamente nas demandas suportadas pelo fornecedor do sistema. Entendemos que este profissional da tecnologia, ou outro agente interno, deve estar alinhado tanto a questões da infraestrutura de TI quanto a de estratégias de negócios da empresa. Este especialista é um agregador de valores importante na tomada de decisões para a indústria baseadas em dados verídicos, indicadores e informações provenientes do software, que é o nosso mundo.

A relação cliente fornecedor através do CIO

Por estarmos frente a estas questões, nos preocuparmos com a relação cliente e fornecedor na área de tecnologia e características pertinentes ao perfil do profissional CIO que atualmente são esperadas no mercado, contribuem essencialmente para uma boa gestão e sucesso da permanência do software dentro da indústria.

O CIO ou, o nosso “Cara do Sistema”, é o PROFISSIONAL que atua como ponte entre a alta direção, colaboradores das equipes e fornecedores de sistemas. Por ser este interlocutor, a boa comunicação deste com TODOS garante sucesso na gestão e isso vai muito além de saber falar.

É vital para o bom desempenho da sua função e para saúde das demais áreas, que ele tenha uma comunicação clara, amigável, e que faça entender a mensagem que deseja transmitir. Garantindo assim que seja repassada aos demais, a estratégia da empresa, os processos e os resultados que ela espera alcançar.

Com uma comunicação efetiva e congruente é possível inspirar e estimular a produtividade do time. Isto se estende efetivamente a comunicação com o fornecedor do software de gestão. O desafio está em saber explicar, argumentar e detalhar de forma clara a necessidade, promovendo um trabalho satisfatório e eficiente dos dois lados, mas garantir que isto será bom, útil e agregador para a indústria.

Além de saber transmitir o que se espera, o papel do diretor de TI ou o “Cara do Sistema” está voltado essencialmente em saber gerir pessoas, equipes e mudanças.  Diante de um cenário em constante transformação e evolução das tendências tecnológicas, as capacidades esperadas deste profissional é de saber acompanhar e fomentar estas mudanças trazendo para seu time estratégias que agregam valor alinhadas às necessidades do negócio e às tendências de mercado.

Conhecimento sobre a empresa e sobre o sistema

Saber aproveitar o que de melhor o sistema oferece favorece ao profissional de todas as áreas um excelente conhecimento do próprio segmento em que a sua empresa atua. Conhecer seus processos (internos/externos), suas estratégias e metas estabelecidas, para então buscar aprimoramentos, não apenas no sentido de suprir as demandas operacionais, mas para alinhar os objetivos da organização com a excelência operacional, contando com apoio da tecnologia.

Conhecer de forma ampla o funcionamento da companhia e de seus processos, incluindo soluções do ERP adquirido. Essas são características que fazem do CIO um profissional protagonista que tem condições de atuar como consultor e cocriador de negócios. Possibilitando além de compreender as necessidades de cada área, promover melhorias e soluções.

Ter o conhecimento e focar nas melhorias, nas mudanças incrementais dos procedimentos e na inovação permite que a empresa invista no que há de mais moderno. Buscando assim otimizar seus processos lado a lado ao fornecedor do sistema. Estas mudanças e este relacionamento refletem diretamente nos resultados do negócio. Gera-se assim ganhos em eficiência, produtividade e impulsionam o desenvolvimento geral da empresa.

A aquisição de recursos tecnológicos que aproveitem todo o potencial da área da Tecnologia da Informação em busca de resultados e soluções aprimoradas continuam sendo uma das tarefas importantes do CIO. Porém, deve-se refletir que tais decisões precisam ser tomadas baseadas em informações e métricas reais que podem e devem ser absorvidas pelas ferramentas do software atuantes. Com informações coerentes em mãos é possível avaliar a evolução e saúde da empresa. Isso permite tomar as melhores decisões em relação aos recursos de TI e a produtividade da própria equipe. O monitoramento de indicadores de desempenho é uma função responsável pois revela um departamento de TI promissor que estabelece, acompanha e avalia o desempenho e dados da empresa ao longo do tempo.

O Setor de TI evoluiu e mudou

Sem abandonar o DNA tecnológico, o diretor de TI deixou de ser apenas o “Cara de TI” e hoje exerce um papel mais estratégico dentro da organização, ou deveria. Conhece profundamente o segmento de mercado que a sua empresa está inserida e é capaz de tirar o máximo proveito das tecnologias que possui gerando maior valor para sua empresa. O perfil deste profissional muda paradigmas e é a oportunidade de se tornar fundamental tanto para a empresa quanto para o fornecedor do ERP adquirido. A função do CIO muda de foco em Tecnologia para foco no Gerenciamento de Informação e desta forma, os CIOs ou os “SUPER Caras do Sistema” poderão fazer com que a área de TI deixe de ser apenas um departamento de suporte a operações, passando a direcionar a essência para as soluções disponíveis e/ou quais investimentos precisam ser feitos para aprimorar os resultados.

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Pedro Moacir Joazeiro

Sobre Pedro Moacir Joazeiro

Pedro é um líder de pensamento que se dedica em preparar pessoas para exercerem suas funções com maior eficiência, qualidade e LIBERDADE entregando-lhes motivação e inspiração. Sua jornada como empreendedor é impulsionada por uma paixão genuína pela indústria, presente desde os primeiros dias de sua carreira. Formado em eletrônica pela Fundação Liberato em 1989, Pedro utilizou essa base sólida de conhecimento para desenvolver um espírito empreendedor e uma busca incessante por inovação compartilhada pelos diversos times em que se faz presente. Após uma breve experiência no regime CLT, aos 23 anos, fundou sua primeira empresa. Foi durante um projeto de controle de produção em tempo real para uma grande calçadista gaúcha, iniciado em 1990, que Pedro teve seu momento “eureka”. Ele identificou uma oportunidade de transformar a coleta de dados na produção em um produto de software revolucionário. Com sua visão clara e determinação incansável, Pedro liderou e estimulou seu time para a criação de uma série de módulos de Planejamento e Controle da Produção (PCP) para diversos setores industriais, culminando no desenvolvimento do poderoso ERP Integrum ERP, do qual atualmente é o principal definidor. Embora não possua mestrados ou titulações, Pedro compensa isso com sua habilidade inata de empreender e liderar. Seu desejo incessante e capacidade de reunir talentos e conduzi-los na realização de um sonho empreendedor é notável. Além de liderar a equipe por trás do Integrum ERP, Pedro dedica-se profundamente como consultor de gestão empresarial, focando-se a elevar o desempenho e a cultura organizacional das empresas com as quais trabalha, relacionando-se desde o operador de máquina ao sócio/diretor do negócio com o propósito simples de estimulá-los a serem melhores do que já são. Fora do ambiente corporativo, Pedro encontra prazer na cozinha e dedica parte de seu tempo a projetos sociais que visam contribuir para a comunidade. Sua filosofia de vida é simples: evoluir constantemente e fazer a diferença positivamente, seja no mundo dos negócios ou na vida das pessoas ao seu redor.