O kanban é um método criado pela Toyota, lá na década de 60 para trazer mais organização aos seus estoques. Seu principal objetivo era mapear todos os processos de abastecimento e fluxos de materiais com objetivo de diminuir os desperdícios ou atrasos na produção, comuns em indústrias e que causam grandes perdas financeiras a estas. Os gestores da Toyota pensaram de uma maneira muito simples, fácil e visual para fazer todo este controle. Dessa maneira, optaram pelo uso de cartões coloridos para designar as diferentes etapas em que cada processo estava ou a disponibilidade de materiais estava.
O Kanban foi concebido para diferentes visões (aqui vamos ser objetivos e superficiais, existe farto material sobre o assunto na internet), no caso da produção, um exemplo é o seguinte: Numa linha de três ou quatro grandes processos na fabricação de veículos, estes processos tinham limitações de capacidade, assim, respeitando estas limitações (de capacidade) cada time cumpre a sua missão e coloca o cartão referente a sua etapa concluída em um quadro e a equipe seguinte se orienta por estes cartões para também cumprir sua missão e assim sucessivamente em cada etapa até a finalização do ciclo completo.
Já, vislumbrando os estoques, percebe-se que este método se tornou ainda mais interessante, independentemente de onde a necessidade se dava. Com os materiais comprados foram estabelecidas três (ou tantas quanto se desejar, o método é flexível) cores de cartões identificando os itens nos estoques e à medida que se consumia uma embalagem com cartão de determinada cor, verde por exemplo, tudo certo, ninguém se preocupa, já, quando não houvesse mais cartões verdes, o consumo da embalagem com o cartão da cor amarela, por exemplo, se acionava ao setor de compras a necessidade de comprar com prazo de até tantos dias. Agora, quando chegamos às embalagens com cartões vermelhos, “toca sirene”, se não chegar material em dois ou três dias, ou menos, a produção vai parar, dê-se um jeito de fazer chegar novo suprimento imediatamente.
Olhando deste prisma, a organização das coisas, percebeu-se que tanto para itens comprados quanto fabricados, em estoques principais ou pulmões no chão de fábrica, esta simples ferramenta se mostrava muito eficaz. Ela, como ferramenta também passou a ser adotada por outros tipos de empresas, não só para as indústrias, e migrou para o digital em ferramentas de gestão de projetos e outras ferramentas colaborativas.
No ERP Integrum existe o Kanban Digital que opera integrado com o PCP e demais áreas da gestão de estoques, compras e tantos outros. Uma aplicação usual é o abastecimento das linhas de fabricação ou montagens com itens de baixo custo e/ou alto giro que são consumidos pelas ordens de fabricação destes locais físicos, ali no meio da fábrica, nos pulmões destas áreas, e as telas de acompanhamento dão aos repositores destes estoques uma visão dos cenários de cada pulmão, por cores, como no kanban, acenando a priorização do abastecimento destes locais. O bacana disto tudo é que usando esta ferramenta, em qualquer local da empresa que acesse o módulo, pelo computador ou tablet, pode-se fazer inventários destes “pulmões”, checar a necessidade de reposição ou até o remanejo de saldos e o mais bacana é que a demanda geral o MRP (Material Requirement Planning) resolve de forma integrada no sistema.
Quer conhecer mais sobre o Kanban Digital? Entre em contato conosco.
Quer superar e vencer O Desafio? Então, conheça a INTEGRUM
Paula Denise Carlos – comercial@integrum.inf.br
(51) 3527-6619 / (51) 9 8409-5612