Recursos humanos no momento da indústria 4.0

A quarta revolução industrial novamente coloca as organizações empresariais diante do medo do desemprego que a evolução tecnológica pode trazer. Como no passado, desde a primeira revolução industrial (máquinas a água e a vapor), estamos testemunhando tentativas de resistir à inovação e até mesmo à mudança cultural. Na primeira revolução industrial houve sobretudo “desqualificação”, ou seja, as competências dos trabalhadores foram substituídas pela simplificação das tarefas anteriormente desempenhadas. Na segunda (eletricidade, produção em massa) e terceira (informática, automação), a demanda por mão de obra não qualificada diminuiu em favor da mão de obra qualificada. Cresceu a demanda por especialização para operar o maquinário. Da mesma forma, cresce cada vez mais o número de “colarinhos brancos” para exercer atividades gerenciais. Mais tarde, as atividades gerenciais aumentaram em complexidade, mas também em número.

As revoluções industriais

Assim, as inovações sempre afetaram todos os produtos e fatores de um mercado. Quando a eficiência de um produto aumenta, seu preço cai, aumentando efetivamente a renda real dos trabalhadores. Assim, o dinheiro economizado acaba aumentando a demanda por outros bens. Portanto, a ocupação não desaparece, mas “escorrega” para diferentes produtos e profissionais.

Recursos humanos 4.0, o impacto na organização da empresa no momento da indústria 4.0.

A Indústria 4.0 terá um enorme impacto na economia, pois criará modelos de negócios, produtos e serviços totalmente novos. Isso gerará o consequente aumento da escassez de competências específicas. Então, mais uma vez, precisaremos de uma profunda mudança cultural para preencher a lacuna de habilidades que a inovação exige.

As mudanças decorrentes desta transição exigem que os empresários forneçam as “ferramentas” para se manterem competitivos, maximizando cada valor investido. Por isso, é necessária uma sólida “estrutura de aprendizagem” contínua para facilitar a formação que deve ser facilmente acessível e constantemente atualizada para todos os colaboradores.

Pensemos, por exemplo, na possibilidade de automatizar e personalizar a experiência de inserção de novos colaboradores. Isso reduziria significativamente o tempo da curva de aprendizado de um novo funcionário, otimizando o investimento e melhorando o retorno.

Programas internos de treinamento e desenvolvimento contínuo de habilidades também podem se beneficiar das novas tecnologias. Por exemplo, os conteúdos de aprendizagem podem ser desenvolvidos a partir da experiência dos colaboradores – partilha coletiva de conhecimento – isso, além de motivar os trabalhadores a manter um alto nível de qualificação, potencializa o trabalho realizado. Gerar comprometimento e orgulho nos colaboradores envolvidos no processo. Isso permite que a empresa cultive pessoas felizes, em um ambiente onde todos entendam a importância de sua contribuição individual, em prol do sucesso coletivo.

Essa nova cultura de automação, assim como a implementação progressiva de novas tecnologias, está mudando as necessidades das organizações. Empreendedores e gerentes de negócios precisarão reavaliar rapidamente as estruturas. Revise os papéis organizacionais em jogo para identificar posições críticas que exigem mudanças.

Digitalização 4.0

Concluindo, a transformação digital já está na raiz de muitas mudanças na forma de fazer negócios e muitas mudanças ainda estão em andamento. Empreendedores e gestores têm a tarefa de antecipar a mudança. Pesquisar e propor novas tecnologias e técnicas que ajudarão a organização da empresa a trabalhar de forma mais eficiente, eficaz e inteligente.

Num mundo onde as empresas têm de reafirmar constantemente o seu valor perante o mercado interno, será necessário apostar no desenvolvimento das competências dos colaboradores. Será essencial trabalhar na otimização de papéis com valor agregado, alavancando o aumento da eficácia e eficiência organizacional.

A INTEGRUM está há mais de 20 anos envolvida nos processos de mudança de cultura das organizações. Se você está interessado no bem-estar da sua empresa e quer saber o que podemos fazer para ajudá-lo.

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Paula Denise Carlos – comercial@integrum.inf.br

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