Por aqui aprendemos a sempre associar o Ponto de Pedido ao Estoque de Segurança/Estoque Mínimo e assim fica mais fácil conceituá-lo, entendê-lo e calculá-lo. De forma simples e clara, em linhas gerais, o Estoque de Segurança é aquele estoque que deve existir na empresa para garantir um determinado tempo de produção ou vendas, depende do seu negócio (fábrica ou comércio), caso as compras de reposição realizadas sofram algum atraso ou quebra de logística não esperadas.
Então, sabemos que temos um determinado nível de estoque em teoria garantidos para, caso algo saia errado com minha compra, eu ainda possa cumprir os meus compromissos de produção ou vendas. Mas o Ponto de Pedido entra para evitarmos usar o Estoque de Segurança, ele está aí para evitarmos entrar no status de risco iminente de falta de material para atendermos as nossas necessidades. Então o Ponto de Pedido é o sinal de quando devemos comprar, e quanto obviamente, para que não incorramos no risco de ter de consumir o Estoque de Segurança e eventualmente não produzir ou não vender.
Sintetizando: Ponto de Pedido é o momento mais ideal para que uma nova compra de estoque seja realizada ou Ponto de Pedido = Estoque de Segurança + (consumo médio x lead time*);
* Lead time = na fórmula é o tempo total para a chegada da compra;
O mercado, em especial com o apoio da tecnologia, dos modernos softwares ERP´s ou aplicações específicas descrevem dois modelos de gerenciamento de estoques que são o DETERMINISTA e o PROBALÍSTICO.
O determinista lida com o cenário acima descrito, que com base num histórico de consumo, projeta-se o futuro através do Ponto de Pedido tradicional e principal modelo acadêmico. Acontece, contudo, um fenômeno neste processo e que requer constante análise dos gestores pois a demanda pode ser estática ou dinâmica. A estática é a mais simples de todas, o consumo médio (6 ou 12 meses) se mantém estável ao longo do tempo e a dinâmica oscila por motivos diversos como sazonalidades de consumo do produto, condições mercadológicas específicas e diversos outros fatoras. Neste caso, a análise deve se estender a períodos muito mais longos, deve-se analisar pelo menos três anos do histórico de consumo para encontrar esta sazonalidade e ajustar suas compras com base nesta variabilidade (método mais trabalhoso).
O probalístico se torna muito interessante para muitos seguimentos e evidencia-se por fatores que permitem ao fabricante “saber” o que vai vender no curto, médio e longo prazos e com a tecnologia afinada aos conceitos, mudamos a visão do Ponto de Pedido para o Tempo de Reposição e como projetamos o que vamos vender numa visão futura de curto, médio e longo prazos, podemos organizar nossas compras com a visão apenas do lead time, ou seja, os modernos sistemas projetam a data ideal da compra para garantir a entrega a tempo de ser consumido pela produção, reduzindo estoques e apoiando profundamente o fluxo de caixa. Esta visão também requer monitoramento e se mostra muito interessante uma vez que dá ao gestor fácil mudança para os cenários futuros. Os bons softwares ERP´s tem plenas condições de lhe apoiar nestas visões do MOMENTO E QUANTIDADES IDEAIS DE COMPRAS e no Integrum lhes estregamos concomitantemente ambos os cenários: PONTO DE PEDIDO nas modalidades DETERMINISTAS ou PROBALÍSTICAS, e nós o conduzimos em alinhar o melhor modelo de trabalho.
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