Já ouviu falar da Síndrome de Burnout?

Conversando com um colega aqui na Integrum, comentei com ele que gostaria de fazer um artigo sobre o ser humano, saúde, algo assim, não só sobre coisas do negócio no sentido lúdico de nossos artigos e ele prontamente citou: Ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout*? Comentei com ele que a expressão não me era estranha, contudo, não sabia o significado exato desta síndrome e fui atrás para entender.

* Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Pois bem, descobri que esta síndrome acomete a muitos profissionais, de muitas áreas do mercado, li e me foquei em especial em um artigo sobre a área médica e dele encontrei outro e depois outros artigos sobre uma mais evidente a toda a sociedade que é o Burnout Digital, pelos artigos diversos, fica claro que estamos sofrendo do mesmo mal que sofremos nos primeiros 100 anos de existência do automóvel em nosso meio. Ainda hoje, a mais de um século convivendo com automóveis, pelo volume de acidentes, pelas atitudes de muitos ditos motoristas, temos a clareza de que não dominamos esta ferramenta a contento. Então, eis que a inteligência humana nos trouxe o celular, um computador muito mais poderoso do que jamais poderíamos imaginar a pouco mais de três décadas.

De forma muito natural, para muitos “humanos”, no mundo todo, o primeiro movimento do dia, muitas vezes antes mesmo de lavarmos o rosto, é pegarmos o celular e checarmos as mensagens de WhatsApp, os e-mails e as mídias socias e este fenômeno continua ao longo do dia, seja no caminho para o transporte público, no transporte público, no carro, na sala de aula, no escritório de trabalho, no chão-de-fábrica, no almoço e no jantar, um verdadeiro frenesi, não desligamos nunca e isto tem trazido consequências ruins a saúde humana. O Burnout pode provocar inúmeros sintomas mentais e físicos. Entre os principais, destacam-se:

  • Sensação de esgotamento físico e emocional;
  • Absenteísmo;
  • Oscilação de humor;
  • Ataques de ansiedade;
  • Ideação suicida;
  • Dificuldade de concentração;
  • Depressão;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Palpitações cardíacas;
  • Dores musculares;
  • Distúrbios do sono;
  • Diminuição da libido e impotência sexual;
  • Sudorese.

É um fato, está aí, pois percebemos que mais ou menos impactantemente todos nós, os humanos, somos afetados por este fenômeno e lendo sobre o tema também procurei encontrar boas sugestões para melhor nos adaptarmos a este fato e encontrei algumas sugestões interessantes, que no texto, e por não ser especialista, não são minhas, mas de quem entende do tema. Veja como evitar as consequências negativas do uso exagerado das telas:

1) Comece com um “detox”

“Filtre e bloqueie todos os conteúdos que não são saudáveis para você. A sensação de estar nas mídias sociais tem que ser leve”, aconselha Alexander Bez.

E isso vale para os perfis que mostram mundos completamente irreais, conteúdos que estimulam uma certa positividade tóxica e, principalmente, mentiras ou inverdades.

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2) Não leve o celular para a cama

Antes de dormir e ao acordar, fique longe dos dispositivos eletrônicos. A luz azul emitida por esses objetos bloqueia a liberação de melatonina — hormônio diretamente ligado ao sono. Ao atrapalhar o funcionamento dessa substância, reduzimos a capacidade do nosso organismo de diferenciar quando é noite e quando é dia, aumentando o risco de insônia.

O que fazer no lugar? Leia, medite, escreva…

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3) Faça pequenas pausas

Quem trabalha em frente ao computador precisa fazer pausas. O ideal é que elas sejam realizadas a cada uma hora — mas a cada duas também é válido.

E nada de usar o tempo de descanso para checar as redes sociais, viu? Tome um café, converse com alguém ou apenas coloque o corpo em movimento!

4) Alongue!

Nossos ombros, costas, pescoço e braços agradecem. Passar o dia todo na mesma posição, somado à tensão causada pelo stress diário, pode provocar dores e até lesões. Reserve 15 minutos do seu dia para a prática de alongamentos.

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5) Use a tecnologia para ficar longe da tecnologia

Pode parecer contraditório, mas existem apps que te ajudam a controlar o tempo que você passa no celular – Flipd, Moment e Forest são bons exemplos. E o próprio Instagram mostra a média diária de horas que você gasta na ferramenta.

Então, não é um tema corriqueiro para nós aqui da Integrum, mas, preocupados com nossos colaboradores e os colaboradores de nossos clientes, entendemos que seria bom buscar informações de quem conhece o tema para compartilhar com Vocês.

Abraço forte.

Integrum Inteligência Industrial

Sistema – Cultura – Consultoria

Pedro Moacir Joazeiro

Sobre Pedro Moacir Joazeiro

O Pedro por essência é um empreendedor, com formação em eletrônica, fundou sua empresa com 23 anos (e lá se vão quase 30 anos de casa). Possui profundo conhecimento das demandas de Clientes de softwares de Gestão Empresarial brasileiros (ERP´s), e as expectativas destes clientes quanto a serviços, produtos e padrões de atendimento na pré e pós-implantação destes. Conhecimentos adquiridos por mais de 30 anos como profissional/empresário da área de Tecnologia da Informação e foco na indústria. Possui qualidades organizacionais e capacidade para liderar equipes de trabalhos e suas relações, tanto com a carteira de Clientes, sincronizando necessidades e gerenciando sinergias entre as áreas operacionais do negócio e o Cliente quanto equipes dos clientes ao oferecer soluções para as organizações industriais em todas as áreas de gestão do negócio. Adquiriu conhecimentos avançados em análise de sistemas computacionais diante da atuação direta na liderança da equipe de desenvolvimento do ERP Integrum, especialmente nos últimos 12 anos.