A chamada Quarta Revolução Industrial foi determinada pela digitalização, que desenvolveu na Indústria 4.0, uma nova perspectiva tecnológica e econômica: circunstância que marcou uma evidente descontinuidade em relação ao passado não apenas do ponto de vista tecnológico, mas também empresarial e cultural. Num contexto em que as fábricas estão cada vez mais interligadas, protagonistas de uma evolução digital que apresenta muitas oportunidades e alguns riscos, o Brasil está assumindo um papel de liderança na América Latina.
O que é Indústria 4.0
Quando falamos em Indústria 4.0 nos referimos ao processo que gera uma produção industrial interligada e automatizada. Existem quatro áreas que a INTEGRUM entende como mais significativas nas quais as novas tecnologias digitais terão um impacto profundo: o uso de dados, análises, interação homem-máquina e a transição do digital para o real. Este último aspecto tem a ver com robótica e impressão 3D, mas também com manufatura aditiva. Novas tecnologias e, mais particularmente, interações máquina a máquina, deve ser estruturado de forma a permitir uma racionalização de custos e uma utilização orientada da energia, também com vista à optimização do desempenho.
Interação homem-máquina
Como mencionado, uma das diretrizes de desenvolvimento que será condicionada pela evolução da Indústria 4.0 é aquela que coloca em questão a interação homem-máquina ou interfaces de toque e realidade aumentada (AR). No contexto atual importa recolher dados para obter valor, mas apenas 1% das empresas exploram o seu grande potencial. Por isso que é importante obter os benefícios do aprendizado de máquina. Estes processos de aprendizado são capazes de otimizar seu desempenho valorizando os dados que armazenam e analisam.
O mundo dos grandes dados está estritamente ligado com a conectividade e o poder computacional que distinguem o uso de dados. O contexto também inclui a Internet das Coisas, Open Data e Cloud Computing, para virtualização e retenção de dados.
O impacto da Indústria 4.0
Compreender qual será o impacto da Indústria 4.0 nas empresas e, sobretudo, nas pessoas é menos fácil do que se imagina: o certo é que o mercado de trabalho vai mudar, com o surgimento de novos profissionais e, ao mesmo tempo, a modificação de outros. O trabalho cada vez mais flexível garantirá a geração de empregos, mas ao mesmo tempo gerará perdas nas áreas de produção e administração. Essas perdas serão compensadas, mas apenas em parte, por novas oportunidades nos setores de engenharia, TI e financeiro, bem como na área de gestão. O ponto central da Fábrica 4.0 é representado por duas áreas de referência: TI e OT, nomeadamente Tecnologia da Informação (tecnologias de gestão) e Tecnologia Operacional (tecnologias industriais). A Indústria 4.0 nada mais é do que a evolução da terceira revolução industrial e sua informatização industrial, agora declinada em novas tecnologias digitais identificáveis na computação cognitiva, big data e Internet das coisas.
Mude a forma como você trabalha
Adaptar-se a estas mudanças significa evoluir as suas competências e uma das mais procuradas continuará a ser a resolução de problemas, enquanto a criatividade e o pensamento crítico cada vez mais assumem um papel importante. Nos processos industriais, a inovação digital levará à fabricação inteligente, que no curto prazo poderá levar a um saldo negativo de emprego que, no entanto, está destinado a se reequilibrar no longo prazo, levando em consideração o impacto nos serviços relacionados ao setor terciário avançado.
As fábricas
As fábricas estão, por sua vez, envolvidas neste processo de mudança: as máquinas estão interligadas entre si, podendo não só se comunicar entre si, mas também realizar manutenções preventivas baseadas em autodiagnósticos. A Internet das Coisas garantirá que nos próximos anos as máquinas sejam capazes de prover sua própria manutenção, garantindo padrões mais elevados do que aqueles que poderiam ser garantidos por humanos, em termos de velocidade, capacidade e qualidade. Por esse motivo, as fábricas poderão prever o grau de falha de produção e, portanto, colocar em prática as medidas de autorreparo que se tornarão necessárias. Nesse contexto, os consumidores só podem colher benefícios concretos: dado que as plantas nas fábricas serão caracterizadas por um alto grau de flexibilidade, os produtos podem ser projetados e personalizados sob medida.
Nós construímos o mundo fabril com você. Entre em contato conosco.
Paula Denise Carlos – comercial@integrum.inf.br
(51) 3527-6619 / (51) 9 8409-5612