Lean Manufacturing, “uma pitada” e nossa visão

A filosofia Lean Manufacturing

O Lean Manufacturing ou Fábrica Enxuta é, antes de outras definições, uma “filosofia”, não ferramenta, procedimento ou processo. Ele busca a conquista de melhorias contínuas para transformar realidades, potencializar resultados e melhor aproveitar o potencial humano. Ele tem origem e referência ao modelo proposto pela Toyota no pós segunda guerra mundial. Tratava-se de uma ideia que visava a melhoria da eficiência e da produtividade, reestruturando o ambiente, o planejamento de atividades, organizando o estoque e a sincronia da linha, resultando assim em uma redução dos custos com desperdícios. No universo da Integrum podemos sintetizar assim:  Lean Manufacturing é sistema de gestão que busca aumentar a eficiência e a produtividade reduzindo erros e redundâncias na produção industrial.

Os valores que movem o conceito Lean

Ele é movido a cinco valores que se tornaram referência para o ponto de partida na construção do pensamento Lean. Na nossa visão, de um fabricante e implementador de sistema ERP exclusivamente na indústria, são:

  • Valor – Vamos focar que VALOR é o que o cliente percebe, não o valor monetário, do meu produto, do meu serviço, da minha entrega e sim o que o cliente vê;
  • Fluxo de Valor – É valor no fluxo, por onde o “Valor” ou o produto ou o processo em que passa na sua concepção (fábrica) ou execução (serviço) e ali seus desperdícios e necessidade de melhorias;
  • Fluxo Contínuo – Trata-se de garantir/tratar para que este fluxo de valor não seja quebrado em nenhuma etapa do processo;
  • Sistema Puxado – Puxar os processos, torná-los factíveis e funcionais, olhar e tratar para que o sistema flua de forma linear, que um evento puxe o outro;
  • Melhoria Contínua – Indiscutível, tratei um processo, fiz as melhorias daquele momento vou a outro sem esquecer que posso também melhorar o que já melhorei – Então, vamos olhar para outras oportunidades e lembrar que podemos aperfeiçoar aquilo que já tratamos.

Transformando o conceito em realidade

Então fica claro em nossas mentes que Lean é uma filosofia, um modelo mental e agora cabe-nos transformar isto em prática. Através de ações coerentes que nos elevem como profissionais, elevem nossa corporação a outros patamares. É tratar do assunto e evoluir no entendimento desta filosofia. Ela cabe em qualquer área da empresa, seja nas rotinas administrativas, produtivas ou de serviços em ambientes tais como hospitais, manufaturas, logística etc. Entendemos que os profissionais “profissionais” devem perpassar suas barreiras e incorporar esta filosofia. Sempre visualizando as dificuldades e necessidades de forma a conquistar novos resultados naturalmente. Ver e perceber os problemas como oportunidades e simplesmente atuar no sentido de melhorar estes processos. Transformando tais dificuldades em novas e mais eficientes soluções, sem desperdícios e a menores custos, sempre que possível.

Aqui alguns passos que parecem relevantes no sentido de incorporar e ter o Lean em sua rotina empresarial:

  • Entender os requisitos que dão o norte da empresa – Trata-se de um olhar a perceber o que é mais importante para o negócio neste momento, aquilo que precisa ser tratado, seja sobre segurança financeira, operacional, rentabilidade e performance entre outros pontos a serem priorizados e tratados;
  • Olhar para Dentro do Nosso Negócio – Temos que perceber o cenário atual, alinhado ao tema acima, fazer um diagnóstico preciso sobre os temas em tratativas, mas fazer isto despindo-se de preconceitos, de vícios de rotinas, significa medir, avaliar e obter indicadores de forma ampla e geral, “Vendo de fora o negócio”.
  • Buscar a Estabilidade Básica – O que é necessário para o negócio manter-se, o extrato principal e na filosofia e é tratada principalmente pelos “4 EMES”:
    • Mão de obra – Por exemplo os efeitos causados pelo absenteísmo, onde o impacto de casos de elevado absenteísmo trazem enormes prejuízos aos processos, planos e resultados do negócio. Ações no sentido de reduzir este índice vão trazer ESTABILIDADE ao contexto mão de obra. Assim como capacitação e outras tantas ações;
    • Máquinas – Tirar o melhor desempenho possível do maquinário e dos postos de trabalho, medindo-se o OEE (Overall Equipment Effectiveness ou Eficiência Global do Equipamento). Identificando também as melhorias possíveis como plano de manutenções e treinamentos e por estas ações, por exemplo. Assim estamos agregando ESTABILIDADE básica ao negócio;
    • Materiais – Entender o fluxo da empresa, o fluxo de processos e assim garantir que não falte material para realizar o objetivo do negócio. Garantir a entrega e para tanto, entender onde estão os cortes de processo por faltas e minimizá-los por ações coerentes. Sejam nos processos ou nas negociações com fornecedores e clientes, agregando ESTABILIDADE básica;
    • Método – Por exemplo, em uma célula de trabalho os fluxos dos materiais eram desconexos, havia perdas de tempo significativos por conta desta desconexão. Com um simples realinhamento de máquinas, treinando os operadores para o novo método, obtém-se expressivo ganho de fluidez e redução de tempos nas execuções da célula. Novamente agregando ESTABILIDADE básica.

Continuando…

  • Definir Projetos de Evolução – Pois bem, geramos estabilidade básica e agora o que preciso fazer para dar ao CLIENTE o atendimento das NECESSIDADES dele? Isso, muitos pecam pela presunção de que resolver suas dificuldades internas, melhorar as coisas para o público interno, reduzir custos é o suficiente, mas não, aqui é o momento de entender as NECESSIDADES dos CLIENTES, suas expectativas, seus desejos e agir neste sentido. Em suma, vamos desdobrar nossas ações partindo-se do que o estratégico planejou para o negócio. E a partir deste ponto, evoluir para o tático e o operacional incluindo-se aí indicadores pertinentes;
  • Definir o Plano de Ação – Seguimos um ciclo de ações que nos direcionaram e agora precisamos ter e dar clareza do que fazer, quem faz, quando faz e assim por diante. Com equipes e responsabilidades bem atribuídas e utilizando-se de ferramentas como o PDCA, por exemplo;
  • Executar os Projetos – Sendo objetivos, fizemos um bom plano, cumprimos as etapas anteriores de forma adequada, vamos fazer Kaizen´s (melhorias contínuas), pondo em prática a realização do que fora planejado e por exemplo, trazermos uma evolução reduzindo de forma significativa, um setup, parte crítica em muitas manufaturas. Trazendo melhores resultados, tanto operacionais quanto financeiros ao negócio;
  • Monitorar – Sintetizando: Saber onde estamos e para onde vamos e sermos capazes de avaliar a evolução dos indicadores ao longo do período, de forma sistêmica, repetida, assegurando que estamos dentro da linha de evolução prevista;
  • Padronizar – Para este momento devemos utilizar as diversas ferramentas ofertadas como, instrução de trabalho, carta de trabalho, gráfico Yamazumi, tabela combinada, etc. Garantir o padrão, sem padrão não há melhoria e com padrão há ESTABILIDADE e outras valores agregados;
  • Treinar – Treinar e treinar, preparar as pessoas, rever e capacitar as ações com as pessoas, ou seja, nem se discute, o treinamento é a garantia da continuidade, da evolução da performance, da redução de erros e perdas, é o ciclo evolutivo se autorregenerando;
  • Replicar – Pegar aquilo que deu certo e levar para outras áreas do negócio, levar ao fornecedor e ao cliente criando uma cadeia de valores relevante para o negócio, é a oportunidade de criar um ecossistema evolutivo.

Essa visão e ações trazem aos profissionais alto grau de empregabilidade, trás aos empreendimentos melhores resultados e performances diante do mercado em todos os níveis e por fim, tudo de bom para a visão dos profissionais e dos negócios.

A Integrum trabalha o conceito Lean

Nós da Integrum, além de uma ferramenta de software totalmente alinhada a filosofia Lean agimos, em todas as nossas ações, para agregar esta filosofia ao negócio de nossos clientes, sempre que estes permitirem. Então, não somos só uma fornecedora de ERP, somos fomentadores de melhorias e filosofias agregadoras.

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Indicação de leitura: O Metaverso

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Pedro Moacir Joazeiro

Sobre Pedro Moacir Joazeiro

Então, quem é o Pedro? Sou um Sr. “50tão” formado em eletrônica na Fundação Liberato no ano de 1989, trabalhei no regime CLT por menos de três anos e logo me vi como empreendedor ao fundar, como sócio, a primeira empresa aos 23 anos. Desde os primeiros dias da vida profissional surgiu uma afinidade e paixão espontâneas pela indústria, especialmente ao participar do projeto de controle da produção em tempo real, “iniciado em 1990”, em uma grande calçadista gaúcha. Essa visão da fábrica ao vivo sempre me inspirou, levando-me ao momento que consegui transformar o que era apenas a coleta de dados em tempo real, em um produto de software, primeiro com uma série de módulos de PCP´s, diferentes para diferentes seguimentos industriais. Logo depois em um único ERP, multidisciplinar. Tudo isto aconteceu pelas mãos de bons e competentes técnicos da indústria de software, meu papel foi empreender, conduzir os envolvidos no caminho do “sonho empreendedor”, investir o que tinha e o que não tinha para tornar o projeto uma realidade. Hoje, além de um robusto ERP, o Integrum ERP, do qual sou o atual principal definidor, atuo com meu time na consultoria de gestão empresarial, no propósito de elevar o nível de resultados da organização e do aculturamento destes e seus profissionais para enfrentarem os atuais e futuros desafios, para seguirem firmes e adiante. Estar liderando a equipe de desenvolvimento, suporte e implantação do ERP, me trás uma visão muito clara e ampla da indústria em todas as relações entre as áreas, o que é cativante e desafiador. Sem mestrados, titulações ou fórmulas prontas, vamos agregando valor e auxiliando empresários e equipes a evoluírem e manterem estabelecidas novas e boas culturas na rotina operacional e estratégicas do negócio. Assim, lidando com as dores destas industrias, vou evoluindo em conhecimento, encontrando e desenvolvendo soluções e me tornando cada vez mais um ser humano completo, humilde e seguro por poder apoiar a sociedade em que vivemos. Sigo o lema de viver o momento, curto a cozinha e bons projetos sociais. Evoluir sempre.