VALORIZAÇÃO DE ESTOQUE E PREÇO DE VENDA

Claro que existe farta documentação acadêmica sobre ambos os temas, “dando um Google” fica difícil escolher os melhores ou simplesmente, os resultados para seguirmos como orientação. Também, se ouvirmos a descrição vinda de um técnico contábil teremos uma visão interessante, mas que não mostra o todo; se ouvirmos de um consultor de custos, teremos outras e interessantes visões, mas muitas vão estar vinculadas ou a um ERP da experiência pregressa desse profissional ou de sua experiência no Excel (planilha de cálculo) que ele criou ou copiou lá na sua busca de soluções ao problema e se tentarmos interpretar o CPC 16 (R1) – Estoques, aí sim, ficaremos sem claros entendimentos, especialmente para leigos.

Pois bem, respeitando as diferentes visões e objetivos, vou me ater ao custo para valorização de estoques e formação do preço de vendas e tratarei dividindo assim: Custeio por Absorção e/ou Custeio Arbitrado.

A base para estes dois caminhos é o Mapa de Localização de Custos, que é por onde os lançamentos dos custos e despesas da empresa são distribuídas ou atribuídas nos locais em que a empresa quiser a fim de saber, no decorrer do tempo, quanto custou um recurso (posto de trabalho), um centro de custo ou então uma conta contábil. Na proposta em foco neste artigo, que é valorizar os estoques dos produtos fabricados, e posteriormente formar os preços de vendas dos produtos fabricados, com base nos seus custos, vamos expressar o caminho que seguimos e que entendemos como mais adequado.

O primeiro passo sempre será encontrar “todos os dinheiros” usados para produzir os produtos de fabricação da empresa, depois descobrir tudo que foi fabricado no período em análise (normalmente o mês em análise) e desta descoberta encontrar os tempos totais de uso de todos os recursos produtivos (postos de trabalho) com base nos tempos “projetados” para esta produção nas Engenharias de Produtos. Destas duas variáveis: “Dinheiros e Tempos” vamos encontrar o valor hora do recurso, usando-se técnicas para apropriar diretamente os “dinheiros nos recursos”, se foi usado direto para mantê-lo ou rateado por todos os recursos de forma proporcional ao tempo de uso apurados.

Aqui critérios podem diferir, alguns hão de considerar mais ou menos “dinheiros” sendo absorvidos pelos recursos, mas na prática o que deve haver é a coerência de interpretar o CPC 16 no objetivo de não incorrer em desobediência fiscal. Ao final do período, apurados os custos vamos revalorizar os estoques dos produtos fabricados no período e, por conta disto, dos produtos fabricados, vamos encontrar dois caminhos para eles, ou estão no estoque ou foram vendidos. Assim, vamos usar o custo médio das matérias primas apuradas no mês, os custos de serviços de terceiros e por fim, o custo apurado na etapa acima (para cada posto de trabalho) e levar tudo para o estoque respeitando o custo médio contábil, legalmente definido.

Os produtos lá no estoque estarão com seu custo médio contábil em dia e o custo dos produtos vendidos igualmente advindos dos valores do custo do bem no estoque, e no Integrum o cliente ainda pode ver estes custos (materiais, terceiros e operacionais) devidamente abertos.

Mas como citei lá no início, o custo poderia ser apurado pelo método de absorção ou arbitrado. O primeiro detalhei pormenorizadamente acima e o arbitrado analisa o custo hora do posto de trabalho por outras métricas “menos precisas”, projetando o valor hora dos postos ao longo de vários períodos e a área de custos entende que este custo projetado deve se cumprir e vai trabalhando o ajuste dele ao longo dos meses. Em todos os casos, sobre o custo do produto fabricado, sejam eles valorizados pelo custeio de Absorção ou pelo custeio Arbitrado, trazem com mais clareza os custos destes produtos e sobre eles, para formar o preço de vendas, bons softwares entregam a possibilidade de cada empresa construir seus markup´s e aplicá-los, por seus critérios, a suas listas de preços e por consequência aos seus mercados e clientes.

Se tiveres interesse em conhecer nossa metodologia, entre em contato, pois ambas são presentes no Integrum Inteligência Industrial.

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Pedro Moacir Joazeiro

Sobre Pedro Moacir Joazeiro

Pedro é um empreendedor que traz consigo uma paixão genuína pela indústria desde os primeiros dias de sua carreira. Sua formação em eletrônica pela Fundação Liberato, em 1989, serviu como base para uma jornada marcada pelo espírito empreendedor e pela busca incessante por inovação. Após uma breve experiência no regime CLT, aos 23 anos, ele fundou sua primeira empresa. Foi durante sua participação em um projeto de controle de produção em tempo real para uma grande calçadista gaúcha, iniciado em 1990, que Pedro teve sua epifania. Ele viu além da simples coleta de dados e enxergou a oportunidade de transformar esse processo em um produto de software revolucionário. Com sua visão clara e determinação incansável, Pedro liderou a criação de uma série de módulos de PCP para diversos setores industriais, culminando no desenvolvimento do poderoso ERP Integrum ERP, do qual é o principal definidor nos dias de hoje. Apesar de não possuir mestrados ou titulações, Pedro compensa isso com sua habilidade inata de empreender e liderar. Sua jornada é marcada por sua capacidade de reunir talentos e conduzi-los na realização de um sonho empreendedor. Além de liderar a equipe por trás do Integrum ERP, ele também se destaca como consultor de gestão empresarial, buscando elevar o desempenho e a cultura organizacional das empresas com as quais trabalha. Fora do ambiente corporativo, Pedro encontra prazer na cozinha e dedica parte de seu tempo a projetos sociais que visam contribuir para a comunidade. Sua filosofia de vida é simples: evoluir constantemente e fazer a diferença, seja no mundo dos negócios ou na vida das pessoas ao seu redor.