Não tem como, não consigo dissociar. Sempre que ouço o termo Carga Máquina me vem à mente o jogo de palavras do nosso parceiro Marcelo, Engenheiro de Produção e prestador de serviços à Integrum por uns dois anos. Ele repetia com frequência o mantra: O ótimo é inimigo do bom. E é bem esse mantra que me vem à mente sempre que o tema surge em meu caminho.
Nos vinte e tantos anos atuando junto a PCP´s e áreas de tecnologia na indústria o que mais ouço é o desejo de o setor comercial incluir um pedido de qualquer produto do portfólio e o sistema dizer se vai caber no prazo e o sistema já sequencia todos os pedidos em seus recursos fabris, tipo, um super algoritmo que planeja a produção sozinho, indica o nível de ocupação de cada recurso fabril com precisão e exatidão, tal qual uma realização mágica onde tudo fica resolvido já na inclusão ou simulação de inclusão do pedido.
Nã nã ni nã não, isso mesmo, este ótimo não existe, muitas são as variáveis que afetam um plano de produção e uma projeção exata da ocupação dos recursos de produção. E é aí que entra o mantra, o desejo é o ótimo, sequenciar a produção e deste sequenciamento encontrar precisamente o nível de ocupação dos postos de trabalho. Mas por mais “azeitadinhas” que as áreas de compras, produção, terceiros e tudo mais estejam e operam, ainda assim existirão exceções que não colaborarão para uma projeção efetiva do Carga Máquina. Logo, neste âmbito, o BOM já ajuda muito, pois saber, com base nas Ordens de Fabricação geradas o volume de tempo exigido para cada um dos postos de trabalho do roteiro de fabricação já permite uma visão coerente de como vão estar as coisas ali na frente. Atuar e operar o PCP com uma visão prévia do nível de ocupação dos recursos a partir das Ordens de Fabricação ou dos Pedidos (simulando as ordens) já é de grande valia. Permite aos estrategistas do PCP vislumbrarem possíveis gargalos ou faltas de recursos e diante desta antecipação das informações ajuda também negociar com a tesouraria potenciais horas extras e/ou terceirizações compensatórias da falta de recursos para o cumprimento das demandas.
Então, sendo pragmáticos e coerentes, o BOM é um ÓTIMO ponto de partida para que possamos vislumbrar o nível de ocupação dos recursos da fábrica com certa antecedência e diante destas informações, estar tomando ações compensatórias suficientes para o negócio e dando maior segurança aos demais departamentos sobre os cenários de curto e médio prazos.
Este é nosso trabalho, te entregar soluções que te ajudam, do tamanho do possível, sem utopia ou sonhos irrealizáveis, mas com os pés no chão te ajudar a operar a fábrica com coerência e segurança, tanto vislumbrando custos quanto capacidade de entregar o que se promete através das vendas.
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